Um pequeno menino estava deitado na banheira. Era o primeiro banho no qual, segundo um antigo desejo seu, nem a mãe nem a ama estavam presentes. A fim de atender à ordem da mãe, que vez por outra lhe gritava alguma coisa do quarto contíguo, ele se esfregara ligeiramente com a esponja; então se esticara e deliciava-se com a imobilidade na água quente. A chama do aquecedor a gás zunia regularmente e, nele, o fogo evanescente crepitava. No quarto contíguo estava tudo quieto já havia bastante tempo, talvez a mãe houvesse se afastado.
-- Kafka, F.
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