quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

palavrar.

Naquelas de começar a exercitar a escrita...
Escrever pelo ato, pela repetição, pela melhora... pra tocar.
Pra tocar? Impossível tocar quando não se é tocado... Impossível levar quando nada chega...
E a mediocridade dança... Tudo já foi dito, tudo já foi escrito, tudo já foi sentido.... E a mediocridade dança..
Dito, escutado, escrito, lido... Mas, Sentido? Sentido por quem? Aqui nada é sentido... busca-se O sentido, UM sentido, mas nunca o sentir... Nada se sente...Mas, ei... Isso também já foi dito, escrito, sentido... Sentido por quem?! Aqui não se sente... Não importam o tema, a imagem, as palavras.. Nada toca, nada permeia, nada se sente... Tudo simplesmente passa...e quando muito, levemente arranha...
Muito fechado, muito racional... congelado! 
Falta cheiro, falta cor, falta plasticidade... Não, não!! Ta tudo aí... Ao alcance, e em quantidade suficiente pra quem quiser.... Só Falta sentir, acolher, descongelar!
E, como diria o poeta (porque tudo já foi dito) Socorro!! É preciso descongelar...
E quando o descongelamento faz sentido, quer ser sentido! parece que borbulha, chacoalha, treme... Concentradas no timo, as sensações vibram! É hora de cheirar, de enxergar, de sentir, de despertar!.....  BUUUUUUUUM!!!! Agora sim!! .. ao infinito, e quiçá, ALÉM!

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